1ª parte : Brasão – mitos e figuras históricas que foram fundamentais na construção de Portugal
Ulisses – o mito da criação de Portugal. Segundo pessoa, a vida está esquecida da verdade que o mito encerra – que são os sonhos que ajudam a criar a realidade. Sem eles o homem morre.
D. Dinis – o sonhador, o visionário que mandou plantar o pinhal de Leiria com o qual se construíram as naus que desvendaram os oceanos.
D. Sebastião – a “loucura”, o sonho que leva à concretização do real. É ele que distingue o homem do animal e o faz ir em frente, em busca do Absoluto.
2ª parte : Mar Português – apologia de um passado grandioso e heróico revestido de caráter mítico, na medida em que é considerado o tempo do cumprimento de uma missão determinada por Deus
O Infante – a personificação de uma missão confiada por Deus – desvendar os oceanos.
Horizonte – o apelo do Absoluto como forma de alcançar a Verdade, o Conhecimento.
Mar Português – os sacrifícios que é necessário ultrapassar. É a grandeza de alma, a insatisfação humana que leva a ter sede de Absoluto.
Mostrengo – os obstáculos que necessariamente terão que ser ultrapassados para alcançar o que se deseja.
3ª parte : Encoberto – presente de sofrimento e mágoa, mas também de esperança messiânica de um novo tempo de regeneração de Portugal
Quinto Império – o império espiritual que nascerá da procura, da demanda da verdade; o sonho que se cumprirá, fruto do inquietação humana.
‘Escrevo meu livro – a crença na vinda de D. Sebastião, o Messias que há-de regenerar a Pátria e concretizar o sonho português (a criação do 5º Império).
Nevoeiro – o apelo profético á necessidade de inventar novos valores, de mudar, para dar continuidade à vontade de Deus.
Sem comentários:
Enviar um comentário